A marca brasileira Cielo é a maior líder do setor de crédito em toda a América Latina em termos de volume financeiro de transações. No podcast abaixo conversamos com Gabriel Zanelato, do Endomarketing da Cielo, sobre como a TV Corporativa pode ajuda empresas de grande porte a segmentar a Comunicação Interna e alcançar o público das mais diversas filiais da empresa.
Público Interno da Cielo
A Cielo tem aproximadamente 6 mil funcionários ao todo espalhados pelo Brasil. Em São Paulo (SP) a empresa conta com dois escritórios: um localizado na capital São Paulo e outro em Alphaville, em Barueri, região da Grande São Paulo.
Objetivo do projeto de TV Corporativa Cielo
O projeto de TV corporativa da Cielo surgiu da necessidade de alcançar diversos públicos em distintas filiais. Para isso, a Cielo usa funcionalidade de segmentação de conteúdo da TV Corporativa Screencorp para divulgar um material de acordo com o público de cada filial.
Outro uso da função pela Cielo é para divulgar o conteúdo de acordo com cada andar onde está localizada a tela.
Por exemplo:
Exibir um conteúdo específico nos halls e nos cafés conteúdos distintos.
Localização estratégica das telas
A Cielo posiciona as TVs nos refeitórios, cafés e halls da empresa. Dessa maneira, a empresa chega até o público interno sem provocar distrações durante o horário de trabalho.
Aumentar o engajamento dos colaboradores
Resultados do projeto de TV Corporativa
- Fortalecimento do Endomarketing
- Comunicação Interna mais aderente
- Mais engajamento em campanhas e eventos
- Fortalecimento da cultura organizacional e dos valores da empresa
- Comunicados rápidos e dinâmicos
- Feedback positivo dos colaboradores sobre o canal (TV)
- Comunicação Integrada (uso de múltiplos canais simultaneamente)
- Redução no volume de emails disparados
Galeria de fotos do escritório da Cielo (Alphaville)
Case de TV Corporativa no Endomarketing da Cielo
Veja a transcrição da entrevista completa.
As frases abaixo entre aspas (“) são de Gabriel Zanelato do setor de Endomarketing da Cielo:
“Meu nome é Gabriel, eu trabalho na área de Endomarketing da Cielo. Estou há um ano e três meses trabalhando aqui e faço parte da área responsável por engajamento e comunicação (Comunicação Interna), né, ou seja, a conexão dos valores da companhia, ações, novidades do negócio e produtos. Enfim, de tudo que acontece na Cielo para todos os funcionários – não importa a filial que ele esteja ou o quão difícil seja atingir essa pessoa.”
Click TV (canal com TV Corporativa Screencorp)
“A nossa área é dividida em algumas frentes com alguns canais de Comunicação Interna. Um deles é o Click Notícias, o Click TV – é aí é que entra a Screencorp, campanhas que a gente lança para gerar ativação e eventos. Então a gente sempre tem essas três grandes frentes aí que são os motores da área.”
A Cielo usa a TV Corporativa Screencorp para:
- Divulgar novidades da empresa e comunicados internos
- Divulgar de campanhas
- Aumentar o engajamento em eventos
“E na minha parte eu cuido mais de campanhas e de canais (de Comunicação Interna). Então eu estou sempre olhando para como integrar melhor os temas que a gente trabalha nos nossos canais, peças, formatos de de de comunicados que a gente pode usar para atingir da melhor maneira possível o nosso cliente interno, né? E como atender as demandas do cliente interno.”
Múltiplos canais de Comunicação Interna
Newsletter (email)
“Então a gente tem canais que são bem distintos: o Click Notícias é um e-mail (newsletter) que todos recebem com várias matérias, focado em mais texto e foto. Então a gente tem mais uma questão, menos interativo eu diria. As pessoas podem deixar comentários, podem curtir, podem mandar para os colegas, enfim, mas não é tão interativo.”
Dinâmica rápida da TV Corporativa
“E aí tem o Clic TV, que eu acho que é uma ferramenta bem mais dinâmica, que a gente pode colocar vídeos, pode colocar galerias, pode colocar várias fotos e a gente também tem uma periodicidade bem melhor do que o Click semanal, porque a gente só solta na segunda-feira. Então se alguma coisa aconteceu, sei lá, na quarta-feira, a gente geralmente já solta na TV, dependendo da importância da notícia para justamente não perder essa dinâmica rápida.”
Canal mais inovador
“É o canal que a gente mais pode inovar e que tem mais receptividade para campanhas, as pessoas gostam muito, se identificam muito com o canal e a gente vê que quando a gente tenta criar alguma coisa nova para a TV, a resposta sempre é muito boa, as pessoas percebem. Enquanto em outros canais a gente não tem uma resposta tão imediata, as pessoas também às vezes elogiam e tudo mais, mas nem sempre é tão rápido como na TV Corporativa.”
Comunicação Integrada
“Tentamos sempre promover uma comunicação integrada, ou seja, se a gente está comunicando na intranet ou por e-mail, ou chamando a pessoa para se inscrever para um evento, a gente sempre tenta colocar tudo em todos os canais, mas adaptando a mensagem para chegar no ouvinte da melhor maneira possível e do jeito correto. E eu acho que a gente sempre tenta comunicar por e-mail e na intranet, a gente deixa os conteúdos muito mais extensos, detalhados, pontuados, tudo específico.”
“Nas TVs é sempre mais um call to action, algo mais objetivo, não tem muito detalhamento. Então eu acho que a gente tenta sempre integrar as ferramentas que a gente tem para tentar usar da melhor maneira possível o que cada canal tem a oferecer.”
Menos emails
“E de fato as pessoas estão usando menos e-mail mesmo, a gente tem alguns estudos que a gente faz, que a gente vê que as pessoas não reagem tanto ao e-mail, a não ser que tenha alguma barganha ali, ou seja, o cara vai ganhar alguma coisa, é um sorteio, aí todo mundo participa, então a gente tem que tentar achar outros caminhos de chegar no cliente interno, então eu acho que é importante a gente ter as TVs do nosso lado.”
Produção de conteúdo para TV Corporativa
“A gente produz conteúdo de todo jeito e usa da ferramenta para soltar esses conteúdos, então a gente tem uns templates lá nossos que a gente customizou, então é só entrar lá, colocar uma foto, escrever o texto e soltar. Mas muitas vezes a gente acaba pedindo para a nossa agência também, que a gente tem uma agência de comunicação interna, para eles produzirem campanhas e peças específicas, até para trazer mais inovação para o canal.”
“Mas assim, eu acho que a agência não deve ser o fator limitador para você manter o canal atualizado, sabe? Eu acho que dá para você, enfim, pesquisar, criar conteúdo no PowerPoint, fazer um vídeo, a gente faz muito vídeo aqui também, com produtora, sem produtora, a gente divulga os vídeos que, por exemplo, o marketing joga para fora, a gente coloca para dentro, para todo mundo estar sempre vendo tudo que a gente está lançando.”
Comunicar com objetivo e estratégia
“Então eu acho que é uma busca por conteúdo, não importa se é com a agência, se é internamente, mas acho que é sempre respeitando o guideline da sua comunicação. A única coisa que é importante é você não comunicar só por comunicar, acho que tem que ter uma estratégia por trás, enfim, todo um racional, não é só soltar por soltar.”
Segmentação de conteúdo
“Assim, tem algumas coisas que a gente sempre segmenta, por exemplo, as TVs a gente tem aqui em São Paulo, na filial da Faria Lima. Então a gente muitas vezes tem coisas que são exclusivas para o pessoal aqui da matriz de Alphaville, treinamento, sei lá, algum evento, e a gente às vezes não coloca o pessoal de São Paulo justamente para não gerar, sei lá, um mal estar, porque, pô, ela é em Alphaville, eu não sei se eu vou conseguir ir.
Divulgação de ações de Endomarketing
“Ou, por exemplo, a gente tem TVs específicas pelos andares. Então a gente também já comunicou várias vezes coisas específicas para aquele andar. A gente conversa com os clientes daquele andar, eu lembro que estava rolando uma campanha de doação de cabelo para fazer perucas para o câncer, para quem tem câncer. E era só uma coisa daquele andar. E a gente achou a ideia muito bacana, queria exportar, mas eles falaram, ah não, é só desse andar, senão a gente não dá conta e tal.”
“Então a gente divulgou só naquele andar. E deu super certo, as TVs mudaram, aumentaram o engajamento e a participação das pessoas. Então a gente com certeza atua pontualmente também, a gente não comunica para todo mundo igual, entendeu?”
Alinhamento das equipes para explorar o uso da TV
“A gente tenta se alinhar previamente. Então todo mundo fica mais ou menos na mesma página do que vai para as TVs ou não. E a gente sempre conversa, por exemplo, nosso presidente foi num evento e recebeu um prêmio. A gente manda no grupo e fala assim, gente, coloca nas TVs, quem estiver mais perto, coloca nas TVs. Então não tem um fluxo de aprovação burocrático.
“Tem temas que são sensíveis, por exemplo, vamos divulgar uma campanha que envolve todo o negócio, que tem muitas áreas envolvidas, muitos clientes envolvidos – aí nesse caso nós alinhamos bastante antes. Mas quando o core da informação é a importância daquilo naquele momento, a gente não fica preso em aprovação para não perder o tempo. Então a gente sempre tenta caminhar nessa linha tênue de comunicar rapidamente, mas com expertise.”
Posicionamento estratégico
“A gente tem TVs nos halls dos elevadores, nos cafés e no restaurante. Optamos por não colocar diretamente no local de trabalho as TVs, até por conta dessa dúvida se vai gerar distração, se vai gerar algum tipo de incômodo para o colaborador que está ali trabalhando e ele fica distraído, fica enfocando na TV. Portanto, colocamos nos halls e nos cafés, porque são os locais que têm o maior fluxo de pessoas.”
“Então, por mais que a pessoa esteja indo embora, ou esteja só tomando um café, a chance de você impactar é mais alta do que você colocar, por exemplo, num corredor ou numa sala de reunião, porque nem sempre vai ter gente ali, entendeu? As salas ficam vagas, os corredores são só locais de passagem, o hall não, você está sempre ali esperando o elevador, ou esperando para conversar, para abrirem a porta para você, então é um local em que você vai ficar.“
“E os cafés também, são locais em que você fica mais tempo, toma um café, faz uma reunião. O refeitório a gente optou por colocar também, porque é um local de permanência estendida e geralmente as pessoas vão lá e não tem muito o que fazer, então é bom assistir a programação da TV. “
–“Lá vocês tem um conteúdo diferente no refeitório ou é o mesmo?” (pergunta Screencorp)
“É o mesmo, mas a gente tenta fazer a gestão no sentido de não colocar coisas muito grandes, a ponto de não ficar chato de ver, entendeu? Então a gente tem alguns vídeos que tem no máximo até 3 minutos, a gente sempre tenta seguir esse guideline para deixar a programação interessante, para ser como se a pessoa estivesse assistindo um canal de TV, mas é da Cielo, entendeu?”
Múltiplos formatos (vídeo, foto e texto)
“Então a gente tem vídeo, tem muita coisa audiovisual, não é só uma foto, um texto, uma imagem. A gente tenta deixar um negócio, justamente para o cara que está ali assistindo, e comendo, e interagindo, não ver uma repetição de informações, sabe? A gente tenta manter essa dinamicidade de informação.”
Canal rápido e dinâmico
“Atualmente temos aproximadamente um looping de 1 minuto e 24 segundos de programação, que é um tempo que é curto relativamente, mas se você for pensar, é o tempo que a pessoa vai ficar no hall, no café, ou que a pessoa realmente vai olhar, se ela estiver em uma reunião, a pessoa não vai ficar olhando 5 minutos um vídeo no meio da reunião, ela vai bater o olho e vai falar, aconteceu tal coisa, é legal, depois eu vejo. E é meio que essa a nossa intenção, chamar atenção para assuntos legais e não tomar tanto tempo do colaborador.”
Matriz de Comunicação
“A gente tem uma matriz de comunicação. Então a gente sempre coloca dentro dessa matriz qual é o escopo do assunto que a gente está comunicando e define quais canais vamos usar. Há coisas que a gente só solta na TV e tem coisas que a gente só solta no e-mail e tudo mais.“
“Mas o workflow não é prejudicado por esses múltiplos canais, porque alinhamos muito bem a calendarização de quando vamos soltar cada coisa. Não deixamos para soltar tudo no mesmo dia. Ou se for um lançamento grande, por exemplo, uma campanha grande ou uma ativação muito grande, a gente solta tudo no mesmo dia, mas a gente organiza os momentos de fazer isso. A gente usa as funcionalidades da TV Corporativa como de agendamento de conteúdo.”
Engajamento dos colaboradores
“Os funcionários da Cielo têm essa cabeça de preservação do negócio, de se ajudar e de colaborar. Então a gente tenta comunicar também desse jeito. Os colaboradores estão sempre dando feedbacks positivos ou ajudando a gente a errar menos.”
“A ferramenta ajuda muito a gente no sentido de ser um canal para divulgarmos o que a gente tem feito como área. Então guardamos um registro de tudo que a gente faz, a gente tem um trabalho solidificado com a ferramenta que a gente não teria com outras soluções.”
Programação de conteúdo para divulgações futuras
“E eu acho que o principal também é uma questão de confiança, a gente confia muito na ferramenta. A gente programou, agendou uma peça pra entrar, a gente sabe que ela vai entrar. Então a gente pode confiar, porque a questão da informação nas TVs, já por si só, eu acho que é o maior selling point da ferramenta, que é uma coisa que eu gosto muito. Porque a gente pode ter muitos formatos, muitas, enfim, inovações que a gente não teria no e-mail, por exemplo.
Liberdade criativa na TV Corporativa
A gente, sei lá, a gente pode fazer o que a gente quiser, teoricamente. Então eu acho que é o mais importante pra mim e pra nossa área, eu acho que a gente sentir que a gente tem essa liberdade criativa.
Atualizações Rápidas
“É um canal que ajuda a te obrigar a se manter sempre atualizado, a se manter sempre dinâmico, enfim. Então eu acho que todos esses pontos são muito positivos pra gente usar a ferramenta e ter essa relação boa com a ferramenta.”